Postagens

Altas Montanãs

Bodegas no primeiro dia

Imagem
Meu almoço no primeiro dia foram umas besteirinhas que comprei num pequeno armazém, na esquina do hostal. Às 14 horas, a van me pegou na porta do albergue para o primeiro passeio em Mendoza, a visita a duas bodegas, uma industrial e outra artesanal. A primeira que visitamos forams as instalações da Bodega Lopez, e todo o processo industrial dos vinhos produzidos ali, com direito a degustação e uma breve aula de como reconhecer se o vinho é merlot, cabernet, malbec, etc... A bodega Lopez foi fundada em 1898 e atualmente 10% da produção de vinhos tintos e brancos, como Montchenot, Casona Lopez, Lopez e Champagnes é exportada para Europa, Estados Unidos e América Central. Em seguida, fomos à bodega Cavas de San Arturo, uma bodega artesanal que não trabalha com exportação.

PRIMEIRA IMPRESSÃO AO CHEGAR

Ao chegar na rodoviária de Mendoza, a primeira coisa que pensei foi: e agora? Não tem amigo nenhum pra me ajudar. O que eu vou fazer? De fato, a viagem estava só começando, porque em Buenos Aires eu não estava só e não pude me virar sozinha, porque tinha amigos para me ajudar e que falavam a minha língua. Agora seria o momento de destravar o espanhol e se comunicar de fato com pessoas de outros lugares. Meio receosa, tentei não dar bandeira e encarar normalmente o fato de ter descido do ônibus sozinha, com um mochilão nas minhas costas e mais uma mochila pequena na minha frente. É claro que estava meio desengonçada, afinal é um pesinho a mais e as minhas costas estavam sentindo. Olhava para os lados para ver se não era a única que parecia uma "tartaruga ninja" e quando avistava algum mochileiro, ficava aliviada, pensando: "puxa, que bom que não estou só!". Como já sabia mais ou menos o que ia fazer em Mendoza, entrei na primeira agência de turismo que encontrei, a E

JOGO DE BINGO PARA RELAXAR

Segunda-feira, 29 de janeiro, e último dia em Buenos Aires. Aproveitei para correr atrás de alguém que pudesse ajeitar a minha máquina e encontrei uma loja com um senhor coreano que disse que precisaria do manual para consertá-la. Aí complicou! Deixei tudo em São Paulo. Depois de muito andar, resolvi que tentaria fazer isso quando chegasse em Mendoza. Saí de Buenos Aires às 18h30 pela companhia Turbus, indicada por muitos mochileiros como uma das melhores para se fazer o percurso até Mendoza. Durante a viagem, novamente pouca gente no ônibus, mas como já era de se esperar, famílias com crianças ao meu lado, que não paravam de tagarelar. Sei que eram férias escolares e as crianças têm o direito de viajarem com seus pais. Nada contra, mas que incomodam quem está querendo tirar um cochilo no ônibus ou ler algum livro, isso eu não posso negar! Afinal, sempre tem um "pentelhinho" desobediente correndo feito um louco pelo corredor do ônibus. Mas não foi isso que me tirou o sossego

OPSSS! PROBLEMAS PELA FRENTE

Imagem
Quando saímos de férias, torcemos para que tudo ocorra bem, mas nem sempre isso acontece. Nas minhas experiências, o pior que já aconteceu foi eu ter perdido a máquina nova ano passado, em San Martín de los Andes, durante o início da minha viagem pelo sul da Argentina. Realmente foi terrível, porque não é legal conhecer lugares lindos sem ter a oportunidade de registrá-los. Mas não sei o que seria pior: perder a máquina ou fazer toda a viagem com uma máquina com defeito e o risco de perder todos os registros? Era o que estava por vir, já que a máquina nova que tinha acabado de comprar em São Paulo para essa viagem, começou a apresentar defeito. Simplesmente, o visor mostrava a imagem como negativa. Era o início da minha dor de cabeça e peregrinação para conseguir um local que a consertasse antes de seguir viagem. Mas enfim, era domingo e não tem dia melhor para passear no Caminito, ver os shows de tango na frente dos restaurantes e pedir um bom bife de chorizo. Turista não quer outra c

FINALMENTE HARD ROCK CAFÉ

Imagem
Depois do passeio no Rosedal até que tentamos visitar o Jardim Japonês, mas já estava fechado. Seguimos em direção ao shopping Palermo, mas acabamos parando para tomar uma cerveja na avenida Santa Fé com Callao, em frente ao Ateneo, uma das livrarias mais famosas de Buenos Aires. À noite, finalmente conseguimos ir ao Hard Rock Café, já que faziam dias que nos programávamos para isso e nunca de fato, conseguiamos entrar lá. O local estava lotado e quem estava em busca de uma mesa, teria que esperar na fila. Bom, nós estávamos mesmo querendo conhecer o local e tirar fotos, além de tomar um chopp e já tínhamos ido lá umas duas vezes. A última, na sexta-feira, chegamos muito tarde e fomos alertados que o local fecharia cedo. Como os funcionários já nos conheciam, não foi difícil driblar a fila e conseguir sentar em frente ao balcão, onde está a guitarra de Jimmy Page, Bob Dylan, Eric Clapton, Jimmy Hendrix e de outros mais. Para quem não sabe, o restaurante Hard Rock Café foi fundado em 19